Carla critica campanha extemporânea e diz que reverterá Machadada no TSE
14/05/2019 20:37 - Atualizado em 27/05/2019 12:21
A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), se manifestou em um grupo de WhatsApp sobre os recentes fatos políticos eleitorais do município. No dia seguinte à divulgação do convite do governador Wilson Witzel ao vereador oposicionista Franquis Areas (PR) para ser candidato a prefeito pelo seu partido, o PSC (aqui), Carla disse: “Ao invés de estar fazendo politicagem barata, campanha eleitoral extemporânea, tirando fotos em encontros outros para dar uma conotação de apoio político de forma antecipada, eu estou trabalhando”. A prefeita também falou sobre sua situação na operação Machadada e de adversários políticos também com pendências na Justiça Eleitoral.
Há muito tempo sem falar sobre a Machadada, a prefeita voltou a mostrar confiança em reverter no Tribunal Superior Eleitoral a condenação a oito anos de inelegibilidade, a contar de 2012, aplicada pelo juízo de primeira instância e confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além de Carla, também foram condenados o vice-prefeito Alexandre Rosa (PRB), o ex-prefeito Neco (MDB) e o vereador Alex Firme (PP). Porém, a inelegibilidade está suspensa, por uma decisão monocrática do TRE (aqui), até a decisão do TSE.
— Estou com muita vontade que o processo seja colocado em pauta no TSE e, com a imparcialidade desse órgão, essa história será definitivamente encerrada. (...) Todos sabem aqui como a nossa ação aconteceu, a montagem que foi feita e por quem foi engendrada. Esse teatro foi montado na campanha de 2012, quando eu nem era candidata — escreveu Carla, que também citou o caso do edifício Sunset, no qual seus opositores foram acusados de buscarem dinheiro às vésperas do pleito de 2012, mas a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi considerada improcedente (aqui).
Ainda com relação à Justiça Eleitoral, Carla lembrou da ação movida pelo Psol que pede a cassação dos mandatos dos deputados estadual Bruno Dauaire (PSC) e federal Wladimir Garotinho (PSD), por abuso do poder econômico e compra de votos na Penha, em Campos. A prática é atribuída pelo partido a Paulo Henrique, também réu na ação. Mais conhecido com PH, ele foi candidato a vereador em 2016, condenado na Chequinho, chegou a ser DAS na gestão Rosinha Garotinho (Patri) e continua nomeado no gabinete de Bruno. “A coisa tá muito complicada”, afirmou Carla, acrescentando que estão inelegíveis adversários políticos seus, como o ex-prefeito Betinho Dauaire e o ex-governador Anthony Garotinho.
Carla também comentou sobre a avaliação positiva dos seus dois primeiros governos. “Deixei R$ 66 milhões em caixa para terminar as obras que deixei em curso e quando retornei, as encontrei paralisadas e com mais de 200 milhões de dívida. Tenho muito serviço à frente e conseguimos reequilibrar as finanças do município e a cada dia temos obra realizada e ações de governo”.

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