Homenagem a Jackson do Pandeiro e integração regional na Feijoada da Folha
26/05/2019 15:46 - Atualizado em 06/06/2019 13:48
  • 28ª Feijoada da Folha

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Representantes de diversos segmentos sociais de Campos e região se reúnem, neste domingo (26), no Espaço Versailles, para a 28ª edição da Feijoada da Folha, que homenageia os 100 anos de Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo. Desde 1992, Campos recebe, todos os anos, a receita especial do tradicional evento sócio-político-empresarial.
A primeira edição da Feijoada foi promovida, no Sesc Mineiro, em São João da Barra, para 80 convidados. Com o sucesso, o evento se repetiu nos anos seguintes. Em 1993, ocorreu em Grussaí. Depois, foi realizado em Farol de São Thomé e em Macaé. Devido à logística, que envolve decoração, atrações culturais e vários serviços, começou a ser feita sempre em Campos, passando por vários lugares. Em 1995, a Feijoada da Folha teve seu recorde de público até então: 300 pessoas. O espaço foi o Salão Nobre do Jockey.
No ano seguinte, o já tradicional evento ocupou a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), local que é, até hoje, o mais longo endereço fixo da Feijoada, recebendo os convidados até 2006. No entanto, o público voltou a crescer, desta vez para 600 convidados. O local do evento passou, então, a ser o Parthenon, em Guarus. Em 2011, já para 700 convidados, novo espaço: Clube Saldanha da Gama. Depois, a Estação Saúde figurou como a sede do evento até 2015.
As comemorações das Bodas de Prata da Feijoada da Folha, em 2016, aconteceram no Espaço Versailles, que tem capacidade para 1.000 pessoas e recebeu os convidados da Feijoada também no ano passado.
A proposta básica da iniciativa é dar visibilidade aos parceiros da Folha da Manhã e também às suas ideias e compromissos, permitindo assim que todo o universo produtivo interaja. Além do aspecto sociocultural, vale lembrar também a meta social após a troca das camisas convites por cestas básicas que são distribuídas a instituições assistenciais.
A 28ª Feijoada da Folha da Manhã tem como patrocinadores Águas do Paraíba, Grupo MPE, Empresa Brasil, Porto do Açu e Nova Canabrava e apoio da Imbeg, Rogil Tour, RadMed, Cerveja 1500 e SupeBom. Ainda a participação de AndaCampos, Cultura Inglesa, Vodka Kovak, Cachaça 7 Engenhos, ProntoCardio, Abertura Promoções e Performa Ambiental.
Homenagem – José Gomes Filho, mais conhecido como Jackson do Pandeiro, era natural de Lagoa Grande, pobre, negro e analfabeto até os 35 anos de idade. Contrariando o futuro que lhe estendia as mãos, transformou as batucadas do seu destino. Tomou de assalto a cena musical brasileira e, deixando para trás o swing de nomes como Wilson Simonal e Jorge Ben e tantos outros mestres do balanço, recebeu, com méritos, a concorrida alcunha de Rei do Ritmo.
Quando o cantor, compositor e ritmista paraibano convidou a comadre Sebastiana para dançar e xaxar na Paraíba, em 1953, ano em que o artista lançou a gravação original do coco “Sebastiana”, o nordeste do Brasil ganhou um novo rei. Conquistou o título pela habilidade rara de brincar com os tempos musicais, pela malemolência no toque do instrumento incorporado ao nome artístico desse cantor-músico e pela divisão singular com que repartia cocos, xaxados, rojões, emboladas, baiões, frevos e sambas.
Jackson do Pandeiro transitava do forró ao samba, passando por todos os seus subgêneros, como o baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, frevo, em fim, tudo que tivesse batuque, com extrema autenticidade, imprimindo uma nova cadência aos ritmos que, já no início do século XX, se apresentavam como a base sonora por qual seguiria a música popular brasileira nos anos seguintes. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP em 29 anos de carreira artística.

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