Representantes de Campos em bênção e protesto a Bolsonaro
21/05/2019 22:34 - Atualizado em 27/05/2019 12:34
Brasília foi palco, nesta terça-feira (21), de duas manifestações com a presença direta de representantes de Campos. O bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, dom Fernando Rifan esteve com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a realização do “Ato de Consagração do Brasil a Jesus Cristo por Meio do Imaculado Coração de Maria”. Enquanto isso, em frente ao Congresso Nacional, policiais do país inteiro se reuniram para protestar contra a reforma da Previdência e a retirada de parte dos direitos da categoria. O policial federal de Campos e blogueiro do Folha1, Roberto Uchôa, marcou presença no ato e registrou sua participação.
Don Rifan explicou que o evento em homenagem a Nossa Senhora foi realizado após o pedido da Frente Parlamentar Católica no Congresso.
— A cerimônia foi breve, mas o presidente esteve presente e assistiu a celebração junto conosco. Bolsonaro cumprimentou a todos e tive a oportunidade de conversar brevemente com ele. Dei a bênção e desejei que a situação em que o país está possa se resolver da melhor maneira possível — declarou Rifan.
Em sua página no Facebook, a deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ) comentou ontem sobre a solenidade. Segundo ela, aconteceu ontem “um dos atos mais importantes para colocar nosso país definitivamente sob o estandarte da Cruz: a consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria”. A parlamentar comentou, ainda, que o ato foi idealizado pelo também deputado federal Eros Biondini (Pros-MG), “em conjunto com a Congregação Mariana e outros grupos católicos”. “Estivemos lá com toda a Frente Parlamentar Católica, da qual faço parte”, concluiu a deputada.
Enquanto isso, o governo Bolsonaro foi alvo do protesto de centenas de policiais, que não querem a mudança na Previdência proposta pelo presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O policial federal Roberto Uchôa registrou o momento.
— Tem muita gente, as pessoas não estão satisfeitas. A proposta do governo acaba com a pensão integral em caso de morte dos policiais e mexe na aposentadoria. Nós, policiais, estamos pedindo proteção para continuar defendendo o país. Queremos que o governo cumpra o que prometeu durante a campanha em 2018. (A.S.) (A.N.A.)

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