Thiago Godoy, Roberta Moura e Leonardo do Turfe condenados à prisão
Arnaldo Neto 16/05/2019 08:45 - Atualizado em 27/05/2019 12:30
Condenados em Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) originadas da operação Chequinho, Thiago Godoy (PR), Leonardo do Turfe (PSL) e Roberta Moura (PR) foram sentenciados à prisão em ação penal do mesmo escândalo de corrupção. Na sentença, de primeira instância, o juiz Elias Pedro Sader Neto condenou Godoy, que chegou a assumir o cargo de vereador, a três anos e seis meses de reclusão. Roberta, que também ocupou uma cadeira na Câmara, e Leonardo foram sentenciados a cinco anos e três meses de reclusão.
No caso de Godoy, a pena privativa de liberdade foi substituída por prestação de serviços à comunidade, além de uma interdição temporária de direitos, consistente em proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo. Já Roberta e Leonardo vão iniciar o cumprimento da pena no regime semiaberto.
Na decisão, o juiz observa que a ação “diz respeito a uma fatia do que poderia ter sido denúncia única, do grandioso esquema de corrupção eleitoral orquestrado pelo ex-governador [Anthony] Garotinho, então secretário municipal de Governo da prefeita Rosinha Garotinho, desvendado pela chamada ‘operação Chequinho’”.
Godoy contestou o título da publicação, postada no Folha 1 desde ontem, classificando de “fake news”, por discordar “veementemente que essa afirmação esteja correta, pois não se pode dizer que alguém foi condenado à prisão, quando isso não é verdade”. Outros advogados afirmam que a primeira condenação é de prisão e só a partir daí pode ocorrer a substituição da pena por medidas alternativas. Logo, não há nenhuma informação falsa.
Ele diz que vai recorrer. “O juiz determinou na sentença que eu preste serviços comunitários, o que já considero um absurdo e por essa razão vou recorrer. Confio em Deus e na Justiça, por isso recorrerei até a última instância se necessário, pois não participei de esquema algum e está sendo atribuída a mim, equivocadamente, uma importância política que nunca tive. Sou advogado e faço, como sempre fiz ao longo da minha carreira, um trabalho exclusivamente técnico”.
Por telefone, Roberto Moura informou que seu advogado entraria em contato para esclarecimentos, o que, até não aconteceu até o fechamento da edição. A Folha não conseguiu contato com Leonardo. 

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