Antes de começar a falar do assunto principal que é produzir "fotografias pra sempre", vamos fazer uma reflexão,!!!
Quando vejo um cometário em que qualifica uma fotografia como sendo boa pq parece com outra coisa qualquer , rsrsrs, do tipo "essa foto é tão linda que parece uma pintura", primeiro fico pensando curiosamente, de que pintura, estilo, de que artista essa pessoa fala, continuo no vácuo depois destes questionamentos.
Na boa isso me causa um certo desconforto ao ler, para mim uma fotografia por ser muito boa tem que parecer somente com uma "boa fotografia", que no caso essa fotografia poe ser boa pode ter lançado mão de uma boa composição, de uma boa luz, de um ponto de vista ousado ou não, boa pq foi uma percepção sagaz, boa pq me trouxe sentimentos incríveis do passado ou mesmo do momento em curso, a fotografia pode ser boa por "N" motivos ou até mesmo, uma fotografia pode ser boa pq me remete a composição, a luz, aos elementos formais de uma determinada pintura, do quadro de "fulano" , enfim, sei que essa frase vem de muito tempo, no mínimo depois de 1839 e falamos no automático, sem pensar, mas para mim ela não deixa de ser pobre e rasa como justificativa pq a fotografia em questão é boa, confesso que quando leio frases assim isso me toca de forma que a fotografia passa a me parecer que estar sempre a espera de um dia se tornar pintura para ser perfeitamente bela, o que não é verdade, maçã para ser saborosa nunca vai precisar ser uma laranja , muito menos uma fotografia para ser bela vai precisar ser uma pintura, depois dessa reflexão vamos ao assunto principal que são as belas fotografias de Thais Siqueira e Isabel Maia, que vejo, que de tão belas, essas fotografias me parecem com "fotografias que existirão para sempre"
Acredito muito que durante o ano 2017, nós (apreciadores da boa fotografia) não importaremos tanto com o equipamento fotográfico, cada vez mais, a medida que o ano for passando não nos preocuparemos se a "fotografia" foi feita por uma câmera com outros recursos como as DSLR`s (aquelas que trocam de lente ) ou por tablets /smartphones, porque cada vez mais o que vai valer é a intensidade da narrativa autêntica e genuína do que foi retratado, o belo real das relações, o quanto sentiremos diante dos clicks, mesmo sem conhecer as pessoas retratadas , nos sentiremos preenchidos de felicidades por termos a oportunidade de estar diante daquela relação, mesmo que seja na timeline das redes sociais , pq o fotógrafo naquele momento não usou o equipamento e sim suas conexões interiores misturadas com aquilo que estava a frente dele, não importando com que "câmera " ele estava usando, não importando os limites técnicos delas como uma "crença limitante" a produção de uma fotografia de impactos valiosos, neste momento o fotógrafo lança mão dos limites técnicos sim (todo equipamento fotográfico tem ) para concentrar sua energia criativa e perceptiva naquela relação de pessoas , que são inúmeras , como casamentos, amigos, família, etc
Segue abaixo fotografias clickadas por duas fotógrafas daqui da cidade, Thais Siqueira e Isabel Maia, elas fizeram essas fotos com câmera DSLR e Smartphone, diante do que nos foi mostrado nestas relações familiares não importa qual câmera foi.
Um equipamento atribui mérito ou não as fotos, é possível identificar quais foram feitas com que equipamentos?
São fotos valiosíssimas para estas famílias, são relações que estão desenhas pra sempre e sempre que nossa memória quiser reviver como eram essas relações, lá estarão estas fotos para confirmar e resgatar aspectos que se perderam no tempo, uma boa fotografia não se faz com uma boa câmera, se faz com boas pessoas que se tornam bons fotógrafos.
fotos de Isabel Maia
Fotos de Thais Siqueira