Tocando o Céu sem Braços...
bethlandim 20/05/2015 20:50
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Jéssica nasceu sem braços, devido a uma rara enfermidade congênita.

Como qualquer criança, não entendia porque  não tinha braços como as demais pessoas.

“Era difícil ser diferente.”

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Sem embargo, tomou parte em diversas atividades como ginástica,

ballet e canto para crianças

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Quando era jovem se enfadava, batendo os pés e gritando em suas birras por não ter braços;

 Não obstante, centrou toda sua energia na prática de esportes.

Para Jéssica, o maior desafio por ter nascido sem braços, mais que a adversidade física,

eram os olhares constantes das pessoas ...

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“Eu me irritava muito quando as pessoas me olhavam

caminhando pela rua ou pela  maneira de comer com os pés.

Porém tinha aprendido a ver o lado positivo dessas situações que me deram a oportunidade

de utilizar esse canal de vibrações positivas e ser um exemplo de otimismo. “

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Seus pais foram seus modelos de conduta e seus pilares de apoio.

"Minha mãe é meu modelo e sempre me diz que posso fazer qualquer coisa a que eu me propor. 

“Meu pai não derramou uma lágrima quando nasci porque não me vê como uma vítima.

É difícil ser pai de um filho incapaz.

Papai foi minha rocha durante os tempos difíceis e é quem formou a pessoa que eu sou atualmente“.

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Quando pela primeira vez aprendeu a dirigir um auto,

foi graças ao uso de modificações especiais. 

Sem embargo, depois de ter aprendido bem, decidiu suprimir as modificações

e agora é titular de uma permissão para dirigir sem restrições.

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Graduada em Psicologia pela Universidade do Arizona,

ainda atrai olhares quando abastece seu carro nas bombas de gasolina.

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Ela pode escrever 25 palavras por minuto,

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secar o cabelo, e maquiar-se normalmente.

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Trocar as lentes de contacto como qualquer outra pessoa.

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Jéssica com 26 anos e 1,55 metros de altura,

é a primeira mulher piloto na historia da aviação que pilota sem braços.

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Esta mulher, inspiradora e heroína para muitos, irradia felicidade e um grande senso de humor;

no Dia  das Mães em maio do ano passado, voou sozinha com um letreiro suspenso que acertadamente dizia:

“Olha mamãe, sem mãos!"

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Até a data, tinha contabilizado aproximadamente 130 horas de vôo sozinha.

E afirma: o medo pode basear-se no desconhecimento.

Quando ainda não voava, me dei conta de que meu temor era porque eu não sabia muito sobre isto.

 “Há um medo universal na gente, é o temor da insuficiência e da falta de fé em nós mesmos" .

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Graças a sua confiança, perseverança, preparação e ambição,

Jéssica tem percorrido um longo caminho para converter-se em quem é hoje em dia.

Além de ser uma oradora motivacional (www.rightfooted.com),

ela também tem sido incentivadora na Rede Internacional de Crianças Amputadas nos últimos cinco anos.

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Jéssica espera casar-se e ter filhos.

"Sei que será difícil ter uma família, mas sei que serei uma boa mãe.”

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E diz entre risos:

difícil vai ser para o pretendente pedir minha “mão” a meus pais.

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“Não tenho braços, mas não é isso que determina até onde eu posso chegar".

"Nosso temor mais profundo não é que sejamos insuficientes, é que sejamos poderosos além da medida".

“o ser humano precisa ter momentos baixos na vida, para sentir, ainda mais fortes, os momentos emocionantes.”

“Quanto maior for a dificuldade, maior será a gloria.”

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E  você, o que te faz falta para “tocar” o céu?

Com afeto,

Beth Landim

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