Uma Igreja; dois caminhos!
mabamestrado 16/03/2013 00:27
Toda instituição religiosa é tão profícua quanto carismático, seguro e vibrante for seu líder. É assim e assim sempre o foi! Basta verificar os exemplos Mundo afora, onde seitas tomam Nações de assalto, em nome de uma maior proximidade com a energia maior: Deus. A Igreja Católica, ainda no assento principal da dirigibilidade da religiosidade mundial (talvez não por muito tempo!), vinha apresentando um rumo onde o resultado somente poderia ser o marasmo eclesiástico em que se encontrava. O Papa, hoje emérito, Bento XVI, ascendeu ao Papado, mais por sua posição proeminente dentro da Cúria, do que por suas relações pessoais ou confiabilidade do Conselho Cardinalício. Tal fato ficou evidente com o isolamento do Papa; com os atos de deslealdade ao mesmo; com as intrigas palacianas e rombos no Banco do Estado; enfim, por uma série de fatos que demonstravam que o Papa Bento XVI, alem de isolado, não detinha o respeito de seus pares e, talvez, como o próprio assumiu posteriormente, não detinha “força” para enfrentar a horda que ameaçava tomar de assalto a Igreja Católica. Assim, este era o ruma que a Igreja seguia. Porem, num gesto de humildade, verdade e desprendimento, o “Papa Solitário” abandonou o “ofício de Pedro” e passou o bastão. A eleição do atual Papa Francisco, um argentino politizado, acostumado às misérias e a Governos corruptos pode ser um alento e uma saída para a decadente atual posição católica no cenário mundial. O fato de o novo Papa fazer parte da Companhia dos Jesuítas, a verdadeira “infantaria” da Igreja Católica, famosos por desbravarem terras bravias, pode ser crucial para o novo Papa, desde que ele se cerque de seus pares de confiança e degrede, o mais rápido possível, as “ervas daninhas” que infestam a Cúria do Vaticano. Resta aos Católicos, passada a fase da comemoração pela eleição do novo Para, orar para que o Papa Francisco, iluminado pelo Espírito Santo, tenha coragem, força e destemor para recolocar a Igreja Católica no rumo, certo, visando seu labor precípuo: o apuro das almas no seio da palavra de Cristo e a socialização da religião como meio de conforto psicológico em um mundo tão cruel e isolacionista. Enfim, Boa sorte, Papa Francisco!

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    Marco Barcelos

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