Quando a “vocação” financeira fala mais alto!
mabamestrado 22/01/2013 21:53
Em meio a panacéia já ensaiada dos Edis governistas que apenas esperavam vaticinar o “melodramático” corte de 9% sobre os subsídios dos Vereadores e também dos servidores ocupantes de cargos comissionados, surgiu a proposta prudente e razoável da oposição, visando que o “contingenciamento” se desse apenas (e tão somente) sobre os valores concernentes aos subsídios dos Vereadores. Foi uma correria! Sessão suspensa para apreciação na respectiva Comissão! Afinal, a proposição modificativa realizada pela Oposição (Apresentada pelo Vereador Rafael Diniz e secundada pelos Vereadores Nildo Cardoso, Marcão e Fred Machado) era plenamente legal, regimental e mais ... era justa, pois elevaria o contingenciamento para, aproximadamente, 30% dos subsídios, exclusivamente, dos Edis. O que se viu foram tentativas de impedir a apresentação da Emenda Modificativa, mas sua legalidade era evidente. Assim, sem o menor pudor, os Edis da Situação desfilaram seus insossos argumentos, tentando culpar os servidores comissionados (que nada votaram!) por um pseudo erro orçamentário que sequer conseguem comprovar a contento, pois a Lei de responsabilidade Fiscal prevê uma ordem e um escalonamento para os contingenciamentos quando os gastos ultrapassam as barreiras legais. O discurso do Edil Rafael Diniz (honrando a saudosa memória do inesquecível Sergio Diniz), sintetizando o pensamento da Oposição foi vibrantemente aplaudido, a ponto do presidente solicitar, encarecidamente, a compreensão do auditório para não mais se manifestar. O Vereador Fred Machado também foi providencial ao deixar patente que no custo orçamentário calculado pela Mesa Diretora estava incluída a contratação de todos os concursados, logo, agora com o “contingenciamento” aprovado, não há qualquer razão para não convocarem os concursados. As colocações e ponderações da Situação, por sua vez, beiravam o anacronismo e o desvairo, com tentativas de justificar o melífluo corte nos subsídios dos servidores comissionados que já receberiam tão pouco de aumento (se comparado ao vultoso aumento dos Edis). Enfim, na teatralmente ensaiada (pelos Edis da Situação) ação plenária, os mesmos, sempre tentando imputar ao presidente anterior da Casa de Leis erros ainda não devidamente comprovados, ao arrepio da vergonha, iniciaram o ano legislativo com uma demonstração de desprezo pelos próprios servidores comissionados e um apego evidenciado aos seus subsídios, esquecendo-se do verdadeiro múnus público que é a Edilidade. De tudo ficou uma verdade: sim, apesar dos números, nos ainda temos uma Oposição participativa e consciente! Menos mal! (Texto de autoria do seguidor do blog, Prof. Antônio Augusto Miranda - Professor de Pedagogia)

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    Marco Barcelos

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