Palavras de amplitude
lucianaportinho 19/11/2012 15:44
Não é nenhuma novidade a valorização de um destrutivo individualismo na sociedade dos dias de hoje.  Todos com uma insáciavel necessidade de protagonizar sob holofotes. Os fatos, as relações,  se sucedem em grande velocidade. Inclusive alguns cientistas sociais classificam a nossa atual organização social de  "sociedade do espetáculo". Refletia, dias atrás, acerca de como a própria virtualidade nas relações humanas nos condiciona a uma nova dualidade: em tempo de tempos picotados, administrar a participação individual nas redes requer rotineira dedicação. Trago aqui as palavras finais,  na despedida do  Supremo Tribunal de Justiça, feita semana passada pelo Ministro Ayres Britto.  O recado é lapidar, traduz  minha gastura. Teve como destino o sucessor, mas, se aplica a diversas situações, " Não temos direito ao mau humor. Entendo que nossas rugas aumentam para que as nossas rusgas diminuam. Aprendi com meu pai. É dele também a frase que diz que o juiz não deve impor respeito. O juiz deve impor-se ao respeito. Eu sempre disse para mim que derramamento de bílis e produção de neurônios não combinam".  

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Luciana Portinho

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS