Começando bem a semana
Marcos Almeida 29/10/2012 10:25

Ótimas conclusões sobre os benefícios do movimento. Vai muito além da questão puramente estética, pois isto nem sempre e suficiente para manter o aluno na academia. Importantes estudos cada vez mais mostram que o exercício não é somente para o emagrecimento. Como bem diz o texto, aspectos da vida, como o aprendizado, o humor e até o desempenho no trabalho, podem ser aprimorados com os treinos. E nada melhor que uma segunda-feira para por tudo isto em prática.

1 Quem se exercita ganha mais dinheiro

Pode parecer estranho, mas essa foi a conclusão de uma pesquisa recente feita pelo economista Vasilios Kosteas, da Cleveland State University. De acordo com ela, pessoas que fazem exercícios físicos pelo menos três vezes por semana ganham 9% mais do que sedentários. Quem malha de uma a três vezes na semana, ganha 5% a mais.

O motivo não está na ideia de que pessoas que malham são mais bonitas ou magras. Na verdade, essa diferença se dá porque, segundo o pesquisador, a ginástica ajuda no foco e na atividade cerebral, liberando endorfinas e melhorando a saúde e as habilidades físicas e emocionais das pessoas. Tudo isso, claro, resulta em um profissional mais produtivo, capacitado e qualificado.

2 Exercícios são bons para o desempenho sexual

O cansaço resultante das atividades físicas não atrapalha em nada a vida sexual das pessoas. Pelo contrário, os treinos podem ser benéficos para prevenir e tratar a disfunção, e, ainda, aumentar o desejo sexual. Pesquisadores da Unicamp conseguiram provar, em 2008, que praticar atividades aeróbicas cinco vezes por semana, por pelo menos meia hora, é um bom tratamento para problemas de ereção.

Já um estudo da University of California mostrou que corridas de 15 a 20 minutos de duração, todos os dias, são suficientes para aumentar a libido de mulheres e homens com problemas de desejo.

3 Malhar ajuda nos estudos

Para adultos que trabalham e estudam, encaixar um exercício físico na rotina pode ser uma ideia fora da realidade, mas investigações recentes feitas em diversos países revelam que pode valer a pena. Os resultados mostram que a atividade cerebral, a memória e o aprendizado sofrem considerável melhora com o exercício, em comparação com pessoas sedentárias.

Uma pesquisa da University of Illinois, nos Estados Unidos, por exemplo, indicou que os treinos estimulam a produção de neurônios ligados às funções cognitivas, que permitem assimilar e memorizar conteúdos.

4 Treinos são tratamento para depressão

Os tradicionais remédios contra a depressão nem sempre fazem o efeito desejado e, no lugar deles, os exercícios físicos podem conseguir reverter o quadro. Uma pesquisa de 2011, feita pelo UT Southwestern Medical Center, provou esse fato. Os cientistas analisaram um grupo de pessoas de 18 a 70 anos com quadro de depressão e que não haviam respondido bem ao medicamento dado no início do tratamento.

Depois de fazerem exercícios por 12 semanas – escolhidos de acordo com o perfil de cada um, 30% se recuperaram completamente e 20% tiveram melhora considerável. Resultado que não havia sido alcançado pelas pílulas.

5 Falta de exercícios pode matar tanto quanto o tabaco

Se você não fuma, mas não pratica exercícios físicos, o risco de morrer prematuramente é quase tão grande quanto se fosse viciado em tabaco. Um estudo publicado em julho deste ano indicou que a causa da morte precoce de uma em cada dez pessoas está ligada à falta de ginástica.

A pesquisa afirma que, todo ano, 5,3 milhões de pessoas perdem a vida por doenças cardíacas, diabetes, câncer de mama e cólon, além de outros problemas ligados ao sedentarismo.

6 Exercícios ajudam a tratar diabetes e doenças do coração

Além de prevenir doenças, as atividades físicas podem contribuir para a recuperação, de acordo com vários estudos. Um deles, realizado na Universidade de São Paulo – USP, indica que as atividades regulares ajudam no tratamento de diabetes mellitus tipo 1. Além disso, eles são benéficos para melhorar a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que também indica a sua contribuição no tratamento de doenças coronarianas.

Fonte, Exame.com

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    Marcos Almeida

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    Marcos Almeida é assessor esportivo, especialista em Ciência da Musculação e mestre em Ciência da Motricidade Humana.

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