Disputa com 14 que podem ser 13
07/08/2018 09:26 - Atualizado em 08/08/2018 13:34
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Planalto / Divulgação
De acordo com o calendário eleitoral estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), terminou domingo (5) o prazo para convenções partidárias com vistas às eleições de outubro próximo. Quatorze partidos aprovaram candidatos para a disputa da presidência da República. Mas esse número deve cair para 13 até o prazo para registro dos candidatos na Justiça Eleitoral, no próximo dia 15. O PCdoB decidiu ingressar na coligação encabeçada pelo PT e não deverá registrar a candidatura da deputada Manuela D’Ávila. Esta será a segunda eleição com o maior número de postulantes ao cargo máximo da República, atrás apenas da disputa de 1989, quando 22 concorreram. Na eleição passada, em 2014, participaram 11 nomes.
Embora a chapa a ser registrada pelo PT reúna o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à presidência e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad a vice, o acordo com o PCdoB prevê que a deputada estadual Manuela D’Ávila (RS) futuramente ocupe a vaga de vice em qualquer cenário. Lula, que até agora lidera todas as pesquisas, está preso desde abril em Curitiba, condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro — o que, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, o torna inelegível. O Partido dos Trabalhadores e Lula contestam. A questão precisa ser decidida pelo TSE.
Dos 35 partidos reconhecidos legalmente no país, apenas três — o PSB e os nanicos PMB e PMN — decidiram não lançar candidato nem apoiar qualquer candidatura oficialmente. Entre os presidenciáveis, a maior coligação será a do tucano Geraldo Alckmin, composta por nove partidos (PSDB, DEM, PP, PRB, PR, SD, PSD, PTB e PPS). Desde a redemocratização do país, uma chapa será formada por dois militares da reserva, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), capitão, e o general Mourão (PRTB), ambos do Exército. (S.M.) (A.N.)

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