Rafael Diniz declara situação de emergência na Saúde de Campos
Arnaldo Neto 06/01/2017 10:54
[caption id="attachment_11525" align="aligncenter" width="1296"]15844093_1208089975938062_2620259857636870142_o No primeiro dia útil de sua gestão, Rafael visitou hospitais municipais (Foto: Marcos Gonçalves/Folha da Manhã)[/caption] A situação da Saúde não é fácil nas cidades da região. Enquanto São João da Barra declarou calamidade na área (aqui), o prefeito de Campos, Rafael Diniz (PPS), publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (6) o decreto de “emergência relativa ao atendimento de saúde no município”. Nesta primeira semana de governo, Rafael visitou os hospitais da cidade (Ferreira Machado, Geral de Guarus e São José) e constatou a situação em que estavam. A decisão do prefeito é justificada, segundo texto do decreto, pelo “atual estado de desabastecimento da rede pública de saúde municipal”. A falta de pagamentos a diversos fornecedores, como os “de medicamentos, materiais médico-hospitalares, órteses, próteses e insumos hospitalares”, também é citada. Segundo a publicação oficial, atualmente o “estado é de desabastecimento da rede pública (...), motivado pela ausência de medicamentos, materiais médico-hospitalares, órteses, próteses e insumos”. O risco de fechamentos de leitos de UTI também é mencionado. Pelo decreto, o município está autorizado a realizar compras emergenciais para o atendimento de Saúde, além da “contratação de serviços estritamente necessários ao atendimento da situação emergencial”, sem a necessidade de licitação. É determinada ainda a criação, sob responsabilidade da secretária Fabiana Catalani, de uma “força tarefa a fim de proceder à revisão e renegociação dos contratos firmados, revisão das escalas dos servidores, podendo inclusive designar servidores para postos de atendimento emergencial, sem prejuízos de outras medidas, a fim de assegurar a eficiência na adoção de medidas administrativas tendentes a restabelecer a plena assistência à população”. Rafael ainda estabelece que sejam firmados “acordos de cooperação técnica” com o objetivo de “trocar conhecimento, tecnologia e experiência voltados para a racionalização das despesas e otimização dos recursos destinados à saúde” junto a outras cidades e estados. Atualizado às 11h43 - Correção no título

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