Garotinho agiu contra a Polícia Federal antes da prisão
saulo 24/11/2016 07:29
download (2)   Áudios de interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal durante a Operação Chequinho, que culminou com a prisão de Anthony Garotinho, mostram o ex-governador falando com o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) para combinar uma conversa “não só institucional” com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. No dia 23 de outubro, um domingo, Garotinho e sua mulher, Rosinha, se reuniram com o ministro em Brasília, em agenda não divulgada oficialmente. Procurado, Moraes confirmou o encontro e disse que o casal queria fazer uma representação por “suposto abuso de autoridade” contra o delegado da PF em Campos, Paulo Cassiano, responsável pela Chequinho. “Foram informados que o procedimento a ser seguido era protocolar eventual representação, que seria encaminhada à Polícia Federal”, afirmou em nota. Documentos obtidos pelo GLOBO mostram que o 23 de outubro foi a data de partida para a ofensiva da família Garotinho contra o delegado Paulo Cassiano. A partir das representações encaminhadas ao ministro da Justiça e à Corregedoria Geral da PF naquele domingo, foram instaurados, no dia 3 de novembro, pela Superintendência da PF no Rio, três procedimentos para investigar o responsável pela Operação Chequinho: um inquérito policial, uma correição extraordinária e uma sindicância. Nas apurações, o inquérito chegou a ser digitalizado. Fonte: O Globo

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