Como a
Folha antecipou na edição desta terça-feira (8), os vereadores eleitos denunciados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) no "escandaloso esquema" da possível troca de Cheque Cidadão por voto não compareceram às audiências de instrução e julgamento. Começou à tarde a do vereador Ozéias (PSDB), um dos denunciados. Ele não está no Tribunal do Júri, onde acontece a audiência.
Pela manhã, a audiência foi do vereador eleito Roberto Pinto (PTC).
Como a jornalista Suzy Monteiro noticiou Na Curva do Rio, Roberto também não compareceu à audiência.
A prisão do vereador Ozéias no fim de agosto sob suspeita de compra de votos e distribuição de Cheque Cidadão sem que fossem seguidos os critérios estabelecidos pela assistência social, pode ter sido a ponta do iceberg que desencadeou toda a investigação.
O advogado Maxuel Barros Monteiro, que defende os eleitos acusados, informou que na ação eleitoral não é obrigatória a presença dos réus.
Julgamento – O “escandaloso esquema” envolvendo o programa Cheque Cidadão resultou em 37 ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) contra candidatos rosáceos que disputaram cadeiras na Câmara. Destes, 11 foram eleitos e se preparam para ser diplomados em dezembro e empossados em janeiro. O vereador eleito para o próximo mandado Roberto Pinto é o primeiro a ter audiência realizada em decorrência da operação Chequinho da Polícia Federal.
Veja na matéria desta terça da Folha o que muda caso os réus sejam condenados.
Confira a cobertura completa na edição desta quarta-feira (9) na
Folha da Manhã.