Imprevisível
Christiano 28/09/2016 20:30

A apenas quatro dias das eleições para a Prefeitura de Campos, é imprevisível o resultado das urnas. Rafael Diniz (PPS) lidera as pesquisas, com pequena vantagem sobre Dr. Chicão (PR), em empate técnico pela margem de erro.

Apesar da vantagem de Rafael e de sua curva ascendente, nessa reta final o poderio financeiro e político da máquina será utilizado com toda força. Os ataques, em todos os níveis e para todos os lados, foram intensificados pela candidatura governista contra Rafael.

No meu ponto de vista, é imprevisível quem chegará na frente no primeiro turno. Como os dois polarizaram a disputa, quase todos demais adversários, como Geraldo Pudim (PMDB), Nildo Cardoso (DEM) e Rogério Matoso (PPL) têm índices percentuais muito pequenos de intenções de voto.

O 2º turno se sustenta no desempenho de Caio Vianna (PDT), que tem dois dígitos isolado no terceiro lugar, sem ameaçar os líderes. Os movimentos de Caio nos últimos dias indicam uma aproximação com o governo, com ataques a Rafael, ausência no debate da Uenf junto com Chicão, ausência em entrevista da Folha da Manhã e manchete de defesa em veículo governista.

O debate da InterTv amanhã deverá mostrar se são só indícios falsos de aliança ou fato consumado. Até então garantido pelas pesquisas, o 2º turno pode ser desnecessário se a candidatura de Caio Vianna, firme nos dois dígitos desde o início mesmo com a inexplicável ausência do apoio do pai, se desidratar na reta final. Se isso ocorrer, o vencedor do 1º turno pode liquidar a fatura já no domingo.

Não é provável, mas não é impossível.

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    Christiano Abreu Barbosa

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