Cidades do 6º CPA fora do Ranking das Mais Violentas do País
Nino Bellieny 30/08/2016 00:30
Estudo chamado de Mapa da Violência do Brasil 2016 - coordenado pelo professor e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, diretor de pesquisa do Instituto Sangari e coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) – divulgado na semana passada,  revelou que não há nenhum município dos 25 que estão na área da abrangência do 6° CPA-Comando de Policiamento de Área no ranking das 150 cidades mais violentas do país. -03 Campos dos Goytacazes  sede do 8° BPM, em 2015 considerada pelo Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, a 39° cidade mais violenta do país não está mais entre as 150 mais violentas do Brasil. O Estado do Rio de Janeiro,  em 2004 liderava a lista e agora caiu para a 15ª posição. A taxa no estado saiu de 47, naquele ano, para 21,5 em 2014. O estudo, centrado na letalidade das armas de fogo considerou cidades com mais de 10 mil habitantes, em um total de 3.084 municípios, de acordo com dados do IBGE. -04 Apreensão de armas - Também na semana passada, a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro  divulgou o ranking das Unidades que mais aprenderam armas de fogo no período de 01/01/2016 a 31/07/2016. Duas das quatro Unidades subordinadas ao 6° CPA ficaram entre as 10 que mais apreenderam revólveres e pistolas, ocupando o 8° BPM o primeiro lugar na apreensão de revólveres e décimo lugar na apreensão de pistolas e, o 32° BPM sexto e oitavo lugar na apreensão das referidas armas de fogo. Entre os Comandos de Policiamento de Área, o 6° CPA ocupa segundo lugar no número total (363) de revólveres apreendidos no mesmo período. O 6° CPA compreende uma área de 18.776,6 Km em suas quatro unidades subordinadas (8°, 29°, 32° e 36° BPM). NOTA DO BNB Uma das máximas do  6º CPA é a intensificação de blitze ( plural de blitz, palavra de origem alemã, cujo significado é raio). Elas são metódicas, mas surpreendentes como um relâmpago sempre é. Não agrada a alguns, principalmente aos marginais, tolhidos em suas intenções de ir e vir de modo ilegal. Se o preço da paz e da diminuição da violência passa por este caminho, que continue. Os cidadãos agradecem.  

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