Juiz extingue processo que pedia busca e apreensão na Odebrecht em Campos
Arnaldo Neto 25/05/2016 21:10
Odebrecht-2-768x559O juiz Eron Simas dos Santos, novo titular da 4º Vara Cível de Campos, extinguiu o processo que pedia busca e apreensão de documentos referentes ao contrato da empresa Odebrecht e à Prefeitura de Campos. Segundo a decisão, disponível no site do TJ, o juiz acatou o pedido de desistência do Ministério Público (MP). Cabe salientar que o pedido não extingue, necessariamente, as investigações da relação da empresa envolvida na Lava Jato com a Prefeitura de Campos, que já firmou contratos bilionários com a Odebrecht. O vínculo do município com a empreiteira era observado com atenção pelo MP desde 2015, antes das planilhas apreendidas na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, preso em uma das fases da investigação nacional, revelarem doações da empresa a mais de 300 políticos — incluindo o clã Garotinho. Benedicto assinou o contrato do "Morar Feliz" em Campos. A partir dos documentos divulgados na maior operação contra a corrupção na história do país, evidenciando o envolvimento da empreiteira Odebrecht em fraude de licitações e pagamento de propina, o Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou ação no Fórum de Campos, contra pessoas físicas e jurídicas, pedindo medidas cautelares, como busca e apreensão e bloqueio de bens, como o blog Opiniões mostrou aqui. No fim do mês de abril, a juíza Elisabete Franco Longobardi retirou o sigilo do processo (aqui) e incluiu a prefeita Rosinha (PR) como ré. A informação da extinção do processo foi postada em primeira mão no blog do Ralf Reis (aqui). Atualização às 21h45: para incluir informações.

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