A deputada federal Clarissa Garotinho (PR), licenciada, comemorou a notícia (
aqui e
aqui) do afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB), por meio de liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki, em sua página no Facebook (
aqui). A intenção era apenas criticar o adversário político, dela e da família, como já fez algumas vezes. Mas a deputada foi “bombardeada” nos comentários pelo fato de não votar na sessão do impeachment em abril, o que foi considerado uma manobra para ajudar a presidente Dilma Rousseff.
Clarissa nega a manobra (
aqui) e diz ter se licenciado às vésperas da votação, após anunciar apoio ao impeachment, por recomendações médicas devido à gravidez. À época do anúncio da licença, o mesmo bombardeio (
aqui) foi visto nas redes sociais. Como ela saiu por 120 dias, o suplente não pode assumir. Um dia a mais de licença, e o suplente, favorável ao impeachment, votaria. A deputada foi vaiada (
aqui) durante a sessão do impeachment três vezes, duas delas ao ter o nome pausadamente chamado por Cunha, que presidiu a sessão.
Pra quem não lembra, a mídia nacional noticiou a saída de Clarissa como estratégica (
aqui), devido a possíveis negociações do seu pai, o ex-governador Anthony Garotinho (PR), para a terceira “venda do futuro” em Campos – negociação, garantem fontes, bem próxima de ser concretizada (
aqui).
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Reprodução da página da deputada feita por volta das 9h40[/caption]