QUANDO O JORNALISTA VOLTA A SER MENINO Uma das vantagens de se editar um blog de opinião e informação, é não ficar preso ao ritmo incansável das notícias cada vez mais onipresentes por todos os meios possíveis. Embora, informação e opinião dependam também dela, a notícia, não são a mesma coisa, o que resulta em uma maior liberdade para quem prefere este tipo de editoria, todavia, a responsabilidade é a mesma, pois, incide em ser fidedigno muito mais do que sincero. E permite o que o noticiário voluptuoso e incansável nem sempre concede: a emoção pessoal. HOJE A EMOÇÃO Se estabeleceu sem aviso: primeiro, na postagem sobre o pedido de recuperação da Viação Itapemirim. Impossível não ligar os pontos e relembrar da infância e da adolescência passadas em Morro do Côco-Campos dos Goytacazes-RJ, quando as cores do veículo e a logomarca eram presentes diariamente. A EMOÇÃO CHEGOU ARREBENTANDO AO FINAL DA NOITE Embutida em uma postagem compartilhada por uma sobrinha, a Paula, a tristeza bateu de frente: Faleceu no dia 02 de Março de 2016, na cidade de Florença, na Itália, Frei Alexandre Pietro  Flori, Carmelita Descalço, pertencente à  Diocese de Campos-RJ, do início dos Anos 70 até os Anos 90.  O jovem italiano deixava tudo em sua pátria natal e partia para uma aventura desconhecida em nome da Fé. Baseado em Morro do Côco, rezava missas, oficiava casamentos, batizados, 1ª Comunhão e outros ritos católicos apostólicos romanos,  em  Travessão de Campos, Santa Maria de Campos, São Francisco do Itabapoana, ( antigo sertão de São João da Barra, antes da emancipação de SFI), e nas inúmeras comunidades rurais destas localidades. FREI ALEXANDRE Pertenceu a um tempo em que um sacerdote católico exercia poder e influência em toda uma localidade. E não o fazia de um modo arbitrário. Com um jeito macarrônico de falar Português e muito carisma, foi um dos mais marcantes líderes locais. Professor de música e de religião, com ele ninguém perdia de ano, no outrora Ginásio Comercial Nilo Peçanha. Entusiasta da tradicional Festa de N.Srª da Penha em Abril, ( que ao seu comando teve as melhores edições), já era saudade antes mesmo de partir para o Céu tantas vezes pregado por ele em seus sermões dominicais. E AO BNB- BLOG NINO BELLIENY Resta apenas silenciar-se. Enquanto a chuva dos olhos desce. Igreja de Nossa Senhora da Penha-Morro do Côco  Frei alexandre no batizado de Lívia, filha de Marizilda Mothé  e Wagner Ferreira Peçanha. Nas fotos , aparecem também Walme cabral Peçanha, Marília Mothé e Vinícius Mothé. Aparecida do Norte, entre a Freira Lamônica e Odirelça Tavares.