PMDB fora da base gera “efeito dominó”; Dilma em tom de despedida
Arnaldo Neto 27/03/2016 13:09
[caption id="attachment_5532" align="alignleft" width="300"]Partido do vice-presidente da República, Michel Temer, tende a deixar o governo Dilma e votar a favor do impeachment (Foto: Agência Brasil) Partido do vice-presidente da República, Michel Temer, tende a deixar o governo Dilma e votar a favor do impeachment (Foto: Agência Brasil)[/caption] A semana de articulações políticas em Brasília será decisiva para o governo evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que já estaria admitindo a interlocutores a possibilidade. De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog hospedado no portal G1 (aqui), o Palácio do Planalto avalia que o desembarque do PMDB, que deve ocorrer na terça-feira (29), pode criar um efeito dominó, estimulando outros partidos da base, como PP, PR, PTB e PSD, a seguir o mesmo caminho. “Para o governo, a gota d’água foi a decisão do PMDB do Rio de Janeiro de sair da base de sustentação. A contabilidade realista feita pela coordenação política do governo acendeu o alerta: o Planalto hoje conta com cerca de 130 votos seguros para barrar o impeachment – número muito distante do mínimo de 171 votos necessários na Câmara”, escreveu o jornalista. Dilma já admite possibilidade de impeachment Em conversa recente com um presidente de partido da base, Dilma admitiu para a surpresa do interlocutor: “dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui”. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em seu blog no jornal O Globo (aqui). Apesar da informação do jornalista, a presidente já afirmou em diversas oportunidades que não vai renunciar e que o processo de impeachment em curso é uma “tentativa de golpe”.

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