Um relatório do Banco Mundial (Bird) prevê que o preço médio do barril de petróleo será de US$ 37,00 em 2016, impondo uma queda de 27% em relação a 2015, que teve preço médio de US$ 50,80. O preço do barril de petróleo já havia caído 47% em 2015 em relação a 2014, cujo preço médio foi de US$ 96,20 (confira no gráfico do G1 ao lado).

O Bird prevê que a cotação do petróleo irá se recuperar lentamente, até chegar ao patamar de US$ 58,8 em 2020. O preço de US$ 37,00 previsto para este ano remete a 2004, 14 anos atrás, quando a cotação do barril de petróleo iniciou um ciclo de alta que rompeu a casa dos US$ 40,00, subindo ano a ano até chegar a mais de US$ 130,00 em 2008.

Com as principais receitas do município oriundas dos royalties, dependentes da cotação do barril de petróleo, e a perda de R$ 300 milhões para pagar, até 2020, a dívida assumida pela prefeita Rosinha ao contrair mais um empréstimo bancário, o próximo prefeito, independente de qual cor partidária for, terá à sua disposição um orçamento bastante limitado, por todo o mandato.

Ele terá que usar de muita criatividade, como nos bons tempos antigos de ausência de fartura, para administrar o município, agravado ainda pela situação econômica em frangalhos também do país e do estado do Rio. Os números e previsões apontam para um longo tempo com menor circulação de dinheiro na cidade e também na região, como já vem acontecendo desde o ano passado.

As empresas, em sua maioria sentindo esses reflexos na queda de seu faturamento, terão que se adequar a esta nova realidade, que pode perdurar por, no mínimo, mais quatro anos.

Fontes: O Globo, G1 e IndexMundi