A Firjan lançou uma campanha contra os cortes propostos pelo governo Dilma Rousseff no sistema S, no qual a União, dentro do pacote de ajuste fiscal, se apropriaria de 30% das contribuições do setor privado ao sistema, reduzindo drasticamente o orçamento de instituições como Sesi e Senai, que fazem belo trabalho em Campos, no estado e país afora.

No Estado do Rio as medidas do pacote de Dilma inviabilizariam o atendimento a 200 mil alunos do Sesi e Senai, podendo afetar a vida de 1 milhão de pessoas, se incluídas as famílias. Interromperia o futuro de jovens que, na maioria, têm nesses cursos e oficinas sua única – e melhor – chance de acesso a uma qualificação fundamental para, num cenário de crise, conquistar ou manter empregos.

Em Campos e Macaé, o corte implicaria na redução de 50% do número de alunos atendidos pelo Senai e pela escola Sesi, além da redução também nos atendimentos de saúde e lazer. As atrações culturais também seriam afetados, já que têm preços subsidiados pelo Sistema S.

A programação cultural do sistema S, em Campos apresentadas pelo Sesi e pelo Sesc, são uma das raras opções acessíveis de cultura de qualidade na cidade, já que as prefeituras locais optam em sua maioria por atrações populares, mas geralmente de baixa qualidade.

Confira abaixo um quadro com o histórico do número de matriculados e outro com o de concluintes no Sesi e Senai em Campos e Macaé, qualificando a mão-de-obra, em cenário que será profundamente modificado se o corte for implementado pelo governo federal.