No prego
Neste 12 de Agosto, foram transferidos dos cofres do tesouro municipal de Campos dos Goytacazes para as contas da Vital Engenharia/Queiroz Galvão, R$ 6.083.625,84 ( seis milhões, oitenta e três mil, seiscentos e vinte e cinco Reais e oitenta e quatro centavos), referentes a Março/2015 por serviços de limpeza pública. Obviamente o pagamento inclui: serviços de manutenção e limpeza de vias públicas, coleta de resíduos sólidos, reciclagem e destinação dos mesmos. Como estamos em Agosto/2015, hoje teríamos apenas cinco meses de serviços prestados a cidade pela empresa Vital , sem o devido pagamento ter sido feito pela prefeita Rosinha. Fiz esta conta pro meu "alter ego" aqui, e ele me mandou esta: "vá lá Armandão, releve, mais amor neste coração, não deve ser isto tudo, e se for; que mané calote, que atraso que nada; isso é um cisco no olho, apenas uma bagatela de 30 milhões "pendurados no prego" da poderosa empresa Vital Engenharia/Queiroz Galvão......
Prática comum
Sinceramente me preocupo, o valor devido acumulado, agigantado, se transforma numa poderosa ferramenta de barganha. Serviço essencial, centenas de
funcionários, mobilização política acontecendo por todo lado. Eita sô ! Conhecendo os históricos, multiplicam-se as preocupações. No mais, sugiro que façam vocês, caros amigos, suas próprias contas e conclusões, ponham na "ponta do lápis", os custos e o enorme sacrifício na manutenção destes serviços, que são essenciais pela empresa contratada pela PMCG, sobre a pressão de funcionários insatisfeitos. Tem que ser forte no arreio e nã
o se apavorar, até porque nem mesmo parece se tratar de calote; o que se mostra é um atraso natural de pagamentos a serviços essenciais, prática comum em administrações municipais de eficiência duvidosa e cujos interesses políticos e de realizações pessoais, são colocados pelos seus líderes e conchavados agentes fiscalizadores(vereadores), acima das necessidades da população e das obrigatórias atenções ao bem comum. Esta reincidente incompetência é com certeza vergonhosa, mas absolutamente não é privilégio do povo campista. Nos municípios vizinhos a coisa também está neste baixo nível. Ou não?
Por Zé Armando Barreto
@ArMandoBarreto