Vereador sanjoanense de olho na eleição do novo conselheiro do TCE
Arnaldo Neto 23/04/2015 10:53
[caption id="attachment_1978" align="aligncenter" width="680"]Vereador  Kaká é o primeiro suplente do deputado Marcos Abrahão. Vereador Kaká é o primeiro suplente do deputado Marcos Abrahão.[/caption] A eleição do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro pode render mais uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para um deputado estadual com domicílio eleitoral em São João da Barra. Os deputados Domingos Brazão (PMDB) e Marcos Abrahão (PT do B) são os únicos parlamentares inscritos. O vereador sanjoanense Kaká (PT do B) é o primeiro suplente do seu partido. Caso Marcos Abrahão seja eleito, Kaká pode ficar com a cadeira na Alerj.  A eleição, em plenário, está prevista para próxima terça-feira (28). O quórum é de 36 deputados e o escolhido precisa ter o maior número de votos. Além dos deputados estaduais Domingos Brazão e Marcos Abrahão, existem outros sete candidatos ao cargo de conselheiro do TCE. Os candidatos são: Helson Gusmão de Oliveira, Virgilio de Oliveira Souza, Marcos de Abreu Basto Lima, Paulo de Tarso Pereira Ribeiro, Marcelo Guerino Pereira Couto, Isy Nicolaevski e Sergio Luis Alves Pires. Todos terão seus currículos avaliados a partir dos critérios estabelecidos pela Lei Orgânica do TCE: ter entre 35 e 65 anos, idoneidade moral e reputação ilibada; conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração pública — conquistados em, no mínimo, dez anos de atividade em áreas afins. O escolhido vai substituir Aloisio Gama, que completou 70 anos em março e se aposentou compulsoriamente. Mas não é fácil para o PT do B abrir vaga para um suplente. Isso porque o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), é aliado de Domingos Brazão, o que colabora para o peemedebista ser considerado favorito. Na quarta-feira (22), o Diário Oficial publicou os nomes dos deputados responsáveis pela avaliação dos currículos dos postulantes ao cargo. André Ceciliano (PT) é o relator da candidatura de Domingos Brazão, enquanto Márcio Canella (PSL) é o relator de Marcos Abrahão. Outros deputados avaliarão os currículos dos servidores do TCE que tentam a vaga de conselheiro. Benefícios — Não é à toa que a disputa pela vaga de conselheiro é alta. O eleito, além do salário de R$ 30 mil até completar 70 anos, vai indicar 20 nomes para cargos comissionados. Os salários variam de R$ 6 mil a R$ 26 mil. E não para por aí. O futuro conselheiro terá a sua disposição outros 35 funcionários, que podem ser cedidos de órgãos de administração pública.

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