PSDB pedirá impeachment se Dilma estiver envolvida com ‘pedalada fiscal’
Arnaldo Neto 16/04/2015 16:08
[caption id="attachment_1148" align="alignleft" width="300"]Aécio afirmou que a sigla fazeráo pedido de impedimento se Dilma estiver envolvida nas chamadas "pedaladas fiscais". Aécio afirmou que a sigla fazeráo pedido de impedimento se Dilma estiver envolvida nas chamadas "pedaladas fiscais".[/caption] Seguindo na linha adotada depois das últimas manifestações de rua e após o Datafolha apontar apoio de quase dois terços da população a um processo de impeachment, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (16) que a sigla irá fazer o pedido de impedimento de Dilma Rousseff caso se comprove a participação dela nas chamadas "pedaladas fiscais". — Precisamos averiguar agora quais foram os responsáveis por essa fraude. O TCU afirma que houve crime pela equipe econômica. Temos que ver se esse crime se limita à equipe econômica ou vai além dela. Vamos ter a responsabilidade e a prudência para tomar qualquer decisão, mas vamos ter a coragem. Se considerarmos que houve cometimento de crime de responsabilidade, nós vamos agir como determina a Constituição — afirmou o tucano. N quarta-feira (15), o Tribunal de Contas da União aprovou de forma unânime relatório que considera crime de responsabilidade (aqui) as manobras fiscais ("pedaladas") feitas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para reduzir artificialmente o deficit do governo em 2013 e 2014. Quatorze autoridades terão que se explicar ao tribunal, entre elas o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Aécio perdeu a eleição presidencial para Dilma e, hoje, é um dos principais nomes da oposição ao governo petista. Nos últimos dias, ele tem articuladocom as demais siglas contrárias a Dilma a pavimentação para o pedido de impeachment. O PSDB já encomendou análises sobre o tema a juristas. Eventual pedido de impedimento só terá curso caso seja autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que até o momento diz não ver motivos para isso. Se ele mudar de ideia, o processo só é aberto caso pelo menos dois terços (342) dos 513 deputados federais aprovem. Se isso ocorrer, Dilma é afastada até o final do julgamento do processo, que é feito pelo Senado. Fonte: Folha de São Paulo

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