Para se entender a importância da rejeição no 2º turno, basta olhar a pesquisa Ibope para o governo do Rio divulgada ontem. Do 1º turno para o 2º, Pezão cresce 15 pontos percentuais (de 25% para 40%), enquanto Garotinho aumenta 7 (de 26% para 33%). Pezão cresce sobre os eleitores de outros candidatos 2,14 vezes mais do que Garotinho.

A rejeição de Garotinho é de 39%, enquanto a de Pezão é de 18%, 2,17 vezes menor. A migração de votos dos outros candidatos ocorre em proporção parecida com a rejeição. Por isto, com esta rejeição elevada, a chance de Garotinho ganhar seria chegar no 1º turno com vantagem expressiva sobre Pezão.

Uma tarefa mais difícil seria aumentar a rejeição do atual governador, a apenas três semanas do 1º turno. Ainda mais difícil seria Garotinho reduzir a sua rejeição, alta e consolidada após os oito anos em que comandou o estado.