O passado condena
lucianaportinho 28/09/2014 21:28
Opinião de uma leitora da cidade do Rio de Janeiro ao blog.
"O Garotinho é mal exemplo: tem o orgulho de fazer errado e ficar impune. Jamais será um bom nome no combate violência, porque essa realidade já foi vista quando Garotinho e sua mulher forma governadores e a população morria com balas perdidas dos morros nos Rio, tinham que dar ré em túneis par fugir de arrastões nos túneis. É um absurdo propor a volta do Garotinho para governador"! Para uma maior ilustração ao comentário acima, do blog do jornalista Mario Magalhães, ver íntegra artigo aqui. "Com esse desempenho, por que Garotinho só se elegeria em um cenário muito pouco provável, como um confronto de segundo turno com Pezão, apadrinhado pelo desgastado governador Sérgio Cabral? Porque a rejeição ao atual deputado é imensa, como demonstrarão futuras sondagens que incluam esse item em seus questionários. Ela decorre sobretudo da reta final do governo Rosinha, em que o caos tomou o Estado. É verdade que o casal elegeu seu candidato em 2006, mas Sérgio Cabral só vingou ao descolar sua imagem da dos aliados em baixa. Quando Geraldo Alckmin abriu a campanha para o segundo turno presidencial, em 2006, anunciando a parceria com Garotinho, liquidou com suas pretensões, inclusive no Rio de Janeiro. Quatro anos antes, Garotinho amealhara fabulosos 18% dos votos para o Planalto. Foi perdendo eleitores, a despeito do prestígio entre brasileiros evangélicos como ele. Todo analista minimamente familiarizado com a política do Rio conhece essa realidade. Por isso, nas infindas tratativas de PMDB, PT e PRB sobre a sucessão no Estado, Garotinho virou um espantalho. Ninguém acredita que ele tenha vigor para triunfar, mas seu nome é evocado como espectro: “Olha aí, se a gente não se acertar, o Garotinho vai voltar…”. Nos últimos tempos, graças à atuação na Câmara e à presença no rádio, Garotinho recuperou alguma influência. Mas nada que pareça capaz de reverter a convicção da maioria dos eleitores de que, com ele e Rosinha, o Estado regressaria à balbúrdia de 2006".

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    Luciana Portinho

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