Se alguém, ainda no início do ano de 2014, poderia duvidar de que existia mesmo a intenção de não dar continuidade à Orquestra Sinfônica Municipal e ao Coro Municipal, administrados a partir de Convênio firmado entre a PMCG e a ONG Orquestrando a Vida, creio que agora, no oitavo mês do encerramento de suas atividades, já não duvida mais.
Como prática mais do que manjada, a PMCG quer puxar para lama, todo um trabalho musical sério - são anos de dedicação exclusiva -, inclusive reconhecido fora das fronteiras do país. Em um município relacionado a falcatruas amplas, gerais e irrestritas, o mais fácil é tirar de si a responsabilidade e enxovalhar com a moral dos outros. A PMCG tergiversa, não assume publicamente que não tem interesse na manutenção da OSMC e do Coro Municipal.
Me aventuro a afirmar que qualquer projeto cultural de longo prazo foge completamente do perfil da administração atual. Aqui se governa aos solavancos eleitorais. A "colheita" só interessa se rende dividendos de dois em dois anos. Bom, mas, aí já é a minha opinião, o que nem vem ao caso.
Ontem, a Superintendência Administrativa e Financeira da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (ver blog Na Curva do Rio,
aqui) divulgou nota oficial em que culpa a ONG Orquestrando a Vida, pela não renovação do convênio: a ONG não teria entregue a documentação exigida por Lei.
Hoje, em resposta a simplória nota da FCJOL, a ONG Orquestrando a Vida rebateu a acusação com dados, datas, protocolos e esclarecimentos reafirmando que toda a documentação exigida foi entregue à prefeitura (ver blog Na Curva do Rio,
aqui).
Sugiro que leiam as duas notas. Como inteligentes que são, reflitam e concluam.
Se desejarem mais embasamento, leiam também
aqui e
aqui.
[caption id="" align="aligncenter" width="620" caption="OSMC, ano de 2013"]
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