As eleições para o governo do estado do Rio sofreram nova reviravolta. Sexta-feira já havia sido anunciada a aliança entre Lindberg Farias (PT) com o PSB de Romário, partido de Eduardo Campos, com Lindinho concorrendo para o governo do estado e o craque da Copa de 94 para o Senado, contando com a abdicação da candidatura de Jandira Feghali.

Hoje, nova reviravolta. Foi costurada a adesão do PSDB e do DEM, ambos da chapa de Aécio Neves para a presidência, à candidatura do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), com César Maia abrindo mão da candidatura ao governo do estado e concorrendo ao Senado, contando com a desistência de Sérgio Cabral, que passaria a não postular nenhum cargo em outubro.

Pezão, que já tinha uma grande aliança e amplo tempo de TV, aumentou ainda mais o seu domínio. Em termos de alianças de partidos e, consequentemente, tempo de TV, a eleição está polarizada entre Pezão e Lindberg. Garotinho e Crivella estão isolados, sem alianças (Garotinho tem apenas o nanico PT do B) e tempo de TV reduzidíssimo.

Apesar disso, contando em sua maioria com eleitorado de evangélicos, de pessoas com baixo nível de instrução e de classes sociais menos favorecidas, Garotinho e Crivella vem liderando as pesquisas. Resta saber até quando suportarão, uma vez que estão cada vez mais isolados, não vem apresentando crescimento e serão massacrados na TV.

A notícia foi publicada pelo jornal O Globo e foi repercutida entre os principais blogs primeiro aqui, pelo jornalista Cilênio Tavares, no seu blog Em Tempo.