Persiste há vergonhosos 37 dias a greve dos vigilantes bancários, prejudicando o comércio e os correntistas. Todo ano é a mesma coisa, é greve de calendário. É justo uma categoria buscar melhorias salariais, mas é inadmissível que toda uma cidade e um estado paguem pela incapacidade de negociação de patrões e empregados.

A justiça assiste impassível à perpetuação da greve nos bancos. A Defensoria Pública bem que tentou reabrir as agências, conseguindo aqui uma liminar, que acabou cassada aqui pelo TJ-RJ. Enquanto isto, os correntistas são debitados regiamente em suas contas das tarifas bancárias mensais.

Bom seria que uma decisão judicial suspendesse a cobrança neste período das tarifas bancárias, uma das maiores fontes de receita dos bancos. Qual a justiça da cobrança se o banco não está aberto para atender os seus clientes? Rapidinho os banqueiros iriam sair da posição cômoda em que estão para buscar realmente solução para a questão.