[caption id="" align="alignright" width="200" caption="Carpideiras no teatro "]
[/caption]Hoje pela manhã, ouvi um muito bem ensaiado desabafo, entremeado de dor, prantos e lamúrias; de um quase convincente, "Bobo da Corte local", o espetáculo aconteceu num desses palcos, onde existem muitos microfones sempre abertos, e à serviço de seu famoso grupo de fantoches. Ele lastimava a situação caótica instalada no reinado. Por pouco não me convenceu e emocionou, por muito pouco eu estaria em estado hipinótico, eles estão treinados nestas técnicas de ilusão. Mas, forte que fui, neste momento, nada me atingiu e ao contrário do que intencionava o bobo chefe; tal encenação, fez minha imaginação remeter as famosas carpideiras do interior do Nordeste; para quem não sabe,
carpideiras, são aquelas velhas senhoras que são pagas para gritar em desespero e chorar copiosamente às alças do caixão de um falecido ou falecida. Também lembrei Vandré em sua canção,
" Depois é só chorar", que eu compartilho letra e música aqui abaixo.
Zé Armando
Depois é só chorar(CLIQUE AQUI PARA OUVIR A CANÇÃO)
Ama que tudo é só amar
Sonha que a vida é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Ama que a vida é só amar
Sonha que tudo é só sonhar
Toma do amor tudo que é bom
Toma depressa
Enquanto é bom
Que depois o amor é só chorar
Sim, depois o amor é só chorar
Depois o amor é só chorar
Gerardo Vandré