No tanto Brasil
lucianaportinho 18/02/2014 20:56
Na margem direita do Rio Muriaé, em uma cidade do noroeste fluminense, lá no fim de uma rua sem saída, eles trabalhavam em pleno sol a pique. Sexto dia da semana e os homens em franca atividade. Uma pequena manufatura de vassoura piaçava logo chamou a atenção. Para quem vive nas grandes cidades brasileiras, quiçá seja uma realidade longínqua. Talvez nem se dê conta de que o interior, também produz objetos tão importantes ao dia a dia de todos. Eram seis trabalhadores dentro da pequena construção de laje. Cada um cumpre uma função singular na simplória linha de montagem. Estavam de bom humor, não evitaram as fotos, não se negaram a conversar e até posaram alegres, não sem antes detalhar os meandros do funcionamento daquelas rudimentares máquinas que com eles compõem a linha de produção. [caption id="attachment_7595" align="aligncenter" width="600" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption] A piaçava vem da Bahia. Chega amarrada em rolos; abertos são, separados em feixes e, com o auxílio de um artefato, excluídas as menores. As maiores assim selecionadas, ficam em molhos nas mãos do operário que com destreza realiza a operação.  Esse é só um dos passos para dar forma final à dura palha, transformada ao fim em vassoura: “Vassoura Itaperuna”. Seu Itamar é o dono da fabriqueta, estava na rua vendendo o produto. Da fabricação do utensílio, sobrevivem sete homens e respectivas famílias, não sabemos quantas bocas dali tiram seu sustento. [caption id="attachment_7596" align="aligncenter" width="600" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

 

[caption id="attachment_7597" align="aligncenter" width="600" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

 

Vale o registro. [caption id="attachment_7598" align="aligncenter" width="600" caption="Ft. Luciana Portinho"][/caption]

 

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