Foi com esse sentimento que recebi, no Rio de Janeiro, o telefonema com a notícia da morte de Cristina Mocaiber, esposa do ex-prefeito Alexandre Mocaiber. A lembrança que dela guardo com mais força foi exatamente a daquele dia , fatídico, o 11 de março de 2008. A imagem da mulher e mãe que vigorosamente defendia a sua casa dos invasivos holofotes de uma mídia ávida, postada agressivamente no portão de sua casa. Aquela cena, repetida pelos canais de televisão, dava conta da surpresa e desamparo da mulher, com o episódio local que ganhou todas as tintas de escândalo nacional.
No olho do furacão criado, seu marido e então prefeito de Campos. Do outro lado, assoprando a ação policial cinematográfica, que era alardeada ao vivo através dos microfones de uma emissora de rádio campista, como narrador de um roteiro de novela radiofônica, o marido da atual prefeita. Parêntese: passados seis anos, o processo que arrastou mais de 40 pessoas, não passou da primeira instância, nesta foi anulado por ser considerado "viciado", sofreu recurso e . Aguarda-se que se esclareçam as supostas denúncias que tanto mexeram com vidas, reputação de vidas e que ato contínuo reconduziu ao poder municipal a força política que "entusiasmada" dele se beneficiou.
[caption id="attachment_7535" align="alignleft" width="300" caption="Ft. Folha da Manhã"]
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Me reporto a Cristina Mocaiber, como uma das integrantes daquela administração, com a qual não privei da intimidade, mas, pela discrição no exercício da espinhosa função de primeira dama, de imediato conquistou meu respeito e carinhosa admiração.
Com pesar, lembro da figura feminina educada. Digna, suportou o sofrimento que se abateu sobre sua família. Faço de público a minha homenagem a ela, ao seu marido, filhos e familiares.