Depois do aumento da alíquota de IOF do cartão de crédito para gastos no exterior de 0,38% para 6,38%, feito em 2011, a péssima e incompetente equipe econômica do governo Dilma anunciou hoje medida que sobretaxa saques no exterior e carregamentos em cartões de débito em moeda estrangeira, passando a alíquota também de 0,38% para 6,38%, já a partir de hoje. Ambas as medidas tentam, de maneira débil, inibir os gastos de brasileiros no exterior, responsável por um grande déficit nas contas correntes do governo federal. A primeira medida, tomada em 2011, foi inócua. Esta também será. Os turistas não vão deixar de viajar ao exterior, nem de gastar. Eles mudam a forma de levar o dólar pra fora. Agora, vão mudar para o dólar papel, mais difícil de controlar para o governo e que expõe mais o turista a roubos. Quem crescerá será o câmbio negro, que estava em quase desuso no país. Um retrocesso completo. Medidas esdrúxulas como esta foram tomadas por economias que destruíram o seu câmbio oficial, como Venezuela e Argentina, ambas governadas por populistas incompetentes, cujos países tem inflação galopante. O brasileiro viaja ao exterior porque tem poder aquisitivo, acesso a crédito e estabilidade, conseguida nos governos FHC e Lula. E gasta muito lá fora porque aqui tudo é absurdamente caro, fruto de impostos altíssimos que são muito mal geridos e mal empregados na saúde, educação, transporte, infra-estrutura e segurança pública. O governo Dilma não terá sucesso com a medida. Só falta daqui a pouco um gênio petista inconformado querer taxar as passagens aéreas de brasileiros para o exterior ou fechar as fronteiras do país.