Até hoje me orgulho de nunca ter lhe dado um voto sequer em mais de 30 anos da vida política do Garotinho. Muito novo o conheci. O tempo, na vida dos humanos, acrescenta caráter ou devora-o. E o digo publicamente, ciente de que por isso sou - e serei até morrer - perseguida e difamada por ele e os que cegamente (por inocência ou esperteza) o cercam. Não creio, na sincera bondade de uma palavra, de um gesto do político Garotinho. Recente, em conversa com amigos, me vi pensando que talvez a única maneira de Campos se livrar da política do "tá tudo dominado" seja a gente torcer que se eleja governador para que assim esqueça do seu quintal. Afinal, comparado ao cultivo municipal, a lavoura estadual é bem mais extensa, portanto, maior colheita oferece. O sei poderoso, mas, citando quem ele diz crer "Deus é por mim e está comigo para sempre (Mateus 18:20). Quem ou o quê me meterá medo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada?..." Leia aqui a coluna do Murilo Dieguez, nota "Campos no papel de mula".