Conheci hoje o novo Maracanã. Muitos amigos e outros campistas haviam aproveitado a oportunidade do amistoso Brasil x Inglaterra. O estádio está bonito, moderno, com muita tecnologia, ótima iluminação, mas com muitos acertos também a serem feitos. Não é admissível com o volume investido ali que os seus usuários tenham que subir no pé rampas intermináveis. As opções de alimentação não dão conta da vazão do fluxo no intervalo. Problemas a parte, o estádio está, no meu ponto de vista, realmente bonito e não deve nada aos europeus, com os quais até se parece muito. De toda forma, como ouvi no ótimo Linha de Passe, da ESPN, ele é um novo estádio, nada tem a ver com o velho Maraca. Quem, como eu, conviveu durante sua juventude com o Maracanã e viveu ali sabores de vitórias e conquistas e dissabores de derrotas e humilhações, deve guardar as suas lembranças no seu álbum de memórias. Seus filhos não as terão com aquele velho Maraca. Resta torcer e cobrar para que os recem empossados gestores do novo Maracanã mantenham o que lhes foi concedido com alto investimento do poder público e que façam dele de novo o principal palco do futebol carioca, refém do péssimo Engenhão, que foi misteriosamente interditado recentemente.