O QUÊ TEMEM
lucianaportinho 30/06/2013 12:59
“Antes de mais nada, importa reconhecer que é o primeiro grande evento, fruto de uma nova fase da comunicação humana, esta totalmente aberta, de uma democracia em grau zero que se expressa pelas redes sociais. Cada cidadão pode sair do anonimato, dizer sua palavra, encontrar seus interlocutores, organizar grupos e encontros, formular uma bandeira e sair à rua. De repente, formam-se redes de redes que movimentam milhares de pessoas para além dos limites do espaço e do tempo. Esse fenômeno precisa ser analisado de forma acurada porque pode representar um salto civilizatório que definirá um rumo novo à história, não só de um país mas de toda a humanidade. As manifestações do Brasil provocaram manifestações de solidariedade em dezenas e dezenas de outras cidades no mundo, especialmente na Europa. De repente o Brasil não é mais só dos brasileiros. É uma porção da humanidade que se identifica como espécie, numa mesma Casa Comum, ao redor de causas coletivas e universais”. Leonardo Boff Enquanto no mundo inteiro, no Brasil e em Campos as pessoas nas redes sociais e nas ruas aparecem de peito aberto - com a sua única face -, os que estão no poder político se assustam e reagem atabalhoadamente, buscam respostas às insatisfações populares. Outros, sinceramente, se sentem nelas ecoados, há bem pouco estavam juntos.  Percebem a oportunidade de absorver as demandas sociais, alavancar suas administrações. Em Campos, a Situação com os pés no retrógrado da política de um governo do espetáculo, na ‘harmonia’ construída pelo uso e abuso da máquina pública, continua para nosso desgosto, a querer manipular, na contramão da nova história. Se de um lado a juventude mostra a sua cara, se mobiliza e ganha as ruas, do outro lado o poder local tentou se articular no subterrâneo “Anthonymous”  diversionista ( nunca antes as redes sociais foram invadidas por um exército de apócrifos perfis, Fakes) , para dividir, enfraquecer e fazer ruir o movimento que surgiu bonito  e que se propõe a agregar, em torno de uma pauta democrática comum, todos que respeitem a sua independência dos partidos políticos e de  interesses particulares. O uso prolongado do microfone rosa entortou de vez a boca. LP  

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Sobre o autor

    Luciana Portinho

    [email protected]

    BLOGS - MAIS LIDAS