Uma matéria publicada ontem pelo jornal O Globo, em sua editoria de Ciência, sobre uma nova tomografia computadorizada que ajuda a prevenir o câncer de pulmão, mostrou estatísticas interessantes sobre a incidência desta doença nos usuários de tabaco e as suas consequências. Veja abaixo algumas delas:

- O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos e cerca de 90% dos casos estão associados ao consumo de derivados do tabaco

- Aproximadamente 10% dos fumantes desenvolvem câncer de pulmão

- Apenas 15% dos pacientes que têm tumor maligno no pulmão vivem 5 anos ou mais depois de ter a doença diagnosticada

Em uma conta simples, constata-se que 8,5% dos fumantes morrem em decorrência de câncer de pulmão. Números como estes são importantes para esclarecer aos usuários do tabaco as consequências do seu vício. E, claro, também para os que felizmente não usam esta legalizada droga.

Bom também para contrapor os argumentos muitas vezes utilizados pelos fumantes (e pelos sedentários também) que em seu íntimo regozijam ao saber que uma pessoa não fumante, que levou vida saudável, teve a infelicidade de contrair esta terrível doença.

Menos mal que o número de fumantes no país venha caindo. Segundo o Ministério da Saúde, em 1989, 33% da população fumava. Em 2006, este número já havia caído para 16,2%. O mais recente número, referente a 2009, mostra que somente 15,5% dos brasileiros são fumantes.