O reality show A Fazenda, que está em sua segunda versão, vai amargando baixos índices de audiência. O programa da Record teve, ontem, apenas 7 pontos no Ibope, ficando empatado com o SBT no segundo lugar. Ele não decola.
Como não consegue o índice esperado, a alta cúpula da emissora do Bispo Macedo tenta desqualificar e descredibilizar o Ibope, único instituto que mede audiência em televisão no país. Não é por aí a solução.
O Big Brother dá certo, primeiro, porque é na Globo, emissora líder de audiência. Segundo, porque é um reality show que transforma ilustres desconhecidos em celebridades. Os telespectadores criam uma identificação grande com os participantes e passam a torcer fervorosamente por eles, criando verdadeiros fãs-clubes.
Foi assim no último BBB, que tornaram conhecidos para o Brasil inteiro Max, Francine, Priscila, entre outros. E nos anteriores, com o Diego Alemão e Grazi, por exemplo. Os participantes saem dali para virar celebridades (alguns por fugazes momentos).
Sem entrar muito no mérito do formato rural, que é segmentado, e nas diferenças técnicas, colocar celebridades medianas em um reality show, como é o caso da "Fazenda 2", não dá liga. Os telespectadores preferem que um desconhecido esteja lá, para olhar e pensar que poderiam ser eles a estarem ali.