Deixará de funcionar em uma semana o serviço de resgate que há anos era mantido pela Prefeitura de Campos. O Resgate é responsável por dar os primeiros socorros aos acidentados nas estradas federais e estaduais que cortam o município, como a BR-101, BR-356 e RJ-216 (que liga Campos a Farol de São Tomé).
O plano da Prefeitura, ainda não anunciado oficialmente, é substituir os 5 carros e equipes médicas responsáveis pelo serviço por 2 ambulâncias baseadas no Hospital Ferreira Machado, usando a estrutura já saturada do próprio hospital.
Ainda que a responsabilidade pelo socorro na BR-101 esteja sendo transferida para a concessionária OHL, o serviço de atendimento planejado certamente não conseguirá dar a resposta no tempo adequado para as possíveis vítimas de acidentes.
Faltará estrutura, material humano e as distâncias a serem percorridas serão maiores, uma vez que o Resgate tinha bases espalhadas em pontos estratégicos ao longo das estradas. Com maior tempo para o primeiro atendimento, deve aumentar o número de vítimas fatais.
Perdem os usuários da estrada e os habitantes do município com o fim de um serviço tão essencial como o Resgate . O que fica difícil de entender é o porquê de vários serviços essenciais na área de Saúde em Campos estarem acabando em uma cidade com orçamento substancioso.