Garotinho à Folha sobre PRP: "É difícil expulsar alguém que já saiu há muito tempo"
02/03/2019 12:14 - Atualizado em 02/03/2019 15:02
Na noite desta sexta-feira, por telefone, o ex-governador Anthony Garotinho falou com o editor geral da Folha da Manhã, Arnaldo Neto, sobre o processo de expulsão do PRP:
Também ontem, a defesa de Wladimir enviou documentos, datados de novembro, em que o PRP pede a extinção do partido para fusão com Patriota, como mostra a edição deste sábado que pode ser conferida no Folha1. O pedido, porém, ainda não foi homologado pelo TSE.
"Acho interessante porque eu já saí e é difícil expulsar alguém que já saiu há muito tempo. O partido acabou no ponto de vista prático. Ele está até cometendo crime ao falar em nome de um partido que não existe mais, não cumpriu a cláusula de barreira e quem fala pelo partido, que me ligou, insistindo muito para eu ficar, foi o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso. Mas eu falei que não tinha a menor condição, por tudo que ocorreu durante a campanha, as inúmeras trapalhadas que a presidente Eliane Cunha fez, então eu prefiro aguardar. Ele me propôs até me entregar a presidência do partido, o que eu quisesse. Mas eu falei, não, não vou ficar. O que ela fez, com duas pessoas que eu tenho maior respeito, são posições indignas. Primeiro, com a Clarissa. O Pros ia coligar com o partido, na proporcional, estava tudo certo. Chegou na hora ela disse que não faria a coligação. No dia em que ela disse que não faria a coligação, veio o dirigente nacional justificar, porque o partido tinha que atingir a cláusula de barreira, e só faria coligação com o Patriota, com o deputado Walney Rocha. O deputado Walney reclamou muito, mas aceitou. Chegou na hora ela fingiu que inscreveu. O deputado Wlaney não deu entrada e teve que recorrer à Justiça para concorrer sem coligação nenhuma. Uma pessoa que tem esse tipo de comportamento, prefiro não polemizar. Siga a vida dela".
 
 

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    Suzy Monteiro

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