Facada em Bolsonaro: Falha na Segurança
08/09/2018 20:54 - Atualizado em 08/09/2018 20:58
O BNB-BlogNinoBellieny, pediu a Marco Antônio de Souza*, militar de grande experiência em Ações de Comandos e Forças Especiais, para analisar o atentado ao candidato a presidência do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Na opinião dele, faltou profissionais testados em situações reais:
A ANÁLISE 
A improvisação na segurança costuma ser paga com sangue ‘amigo’. Ao se pensar em segurança, obrigatoriamente, há de se compreender a inata, poderosa e histórica resistência do Homem comum em matar seu semelhante (os baixos números de abertura de fogo em importantes conflitos mundiais históricos provam isso). Sempre haverá maiores chances de uma resposta positiva frente à um evento crítico, quando se prioriza o emprego do profissional com significativo histórico de abertura de fogo, ou adequadamente condicionado nas mais modernas táticas, técnicas e procedimentos militares de defesa. Na minha avaliação, ou o indivíduo fora testado em fogo real, ou passou por um massivo e adequado condicionamento para o ato de matar. Não vejo uma terceira via. 
 
*Marco Antonio de Souza: é carioca, tem 53 anos, é Sargento da Reserva Remunerada do Exército Brasileiro. Serviu 30 anos nas Forças Especiais (1983 a 2013) onde se especializou em Ações de Comandos, contraterrorismo, mergulho, salto livre, operações em área de selva, montanha, pantanal e caatinga; é especialista em armamento leve, perito em tiro de alta precisão (sniper) e sobrevivência em ambientes hostis. Atuou em missões de paz da ONU, com destaques na pacificação da favela de Cité Soleil – Haiti (2007) e no socorro às vítimas do terremoto tambem no Haiti (2010). Trabalhou como técnico de segurança em mineradora no Sudeste da África. É casado e tem três filhos.

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    Nino Bellieny

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