Garotinho preso e análise de improbidade de Rosinha
13/09/2017 12:53 - Atualizado em 13/09/2017 14:23
A sentença de condenação do ex-governador Anthony Garotinho (PR), preso na manhã desta quarta-feira e condenado a mais de 9 anos de prisão, com a determinação de imediato cumprimento em prisão domiciliar, pode dar ainda mais dor de cabeça à família. É que o juiz Ralph Manhães diz na sentença que “mesmo não sendo objeto da denúncia, ficou claramente demonstrado que o réu praticou, em tese, o crime de peculato por 03 ( três) vezes, subtraindo mais de 11 milhões de reais dos cofres públicos para o seu esquema criminoso, além da prática deste mesmo crime na forma tentada por pelo menos 04 vezes (...), pois a sangria dos cofres públicos só foi interrompida por decisão judicial, portanto, por circunstâncias alheias à vontade do réu”. Ele determina que cópia da sentença seja remetidos ao Ministério Público “para análise das improbidades administrativas dos gestores públicos à época dos fatos”.
À época dos fatos, cabe lembrar que a prefeita do município era Rosinha Garotinho (PR), esposa do réu. Garotinho exercia o cargo de secretário de Governo e chegou a ser chamado pelo juiz Glaucenir Oliveira, que por um período ficou à frente da 100ª Zona Eleitoral, como “prefeito de fato” de Campos.

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    Arnaldo Neto

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