Os batalhões 29º de Itaperuna, 36º de Santo Antônio de Pádua e o 8º de Campos enviaram respectivamente 20, 20 e 40 policiais para as comunidades de São Gonçalo, num total de 80.
O deslocamento obedece à ordens superiores e deixa a descoberto as regiões Norte e Noroeste, constantemente alvo de migração de marginais do Grande Rio para o interior, fazendo uma logística inversa à da polícia.
Para cobrir os que seguiram ontem, os que permanecem farão uma escala de 240 horas semanais em vez das
144 costumeiras, contrariando inclusive uma lei estadual.
Além disso, os cedidos para a área do 7º BPM em São Gonçalo não sabem ainda como ficarão alojados. Terão 2 dias de folga para virem visitar as famílias, o que contando com a viagem de ida e volta, não é nada.
Além da desmotivação dos salarios imprevisíveis, dos atrasos, do risco de morte onipresente, mais um detalhe pesado e triste na selvagem rotina do policial militar.
Decididamente não é uma profissão para qualquer um.