Indústria em queda na região
16/05/2017 10:31 - Atualizado em 18/05/2017 16:12
O primeiro trimestre não foi bom para a indústria do Norte Fluminense. A atividade econômica na região piorou em março. É o que mostra a Sondagem Industrial do Rio de Janeiro, divulgada nessa segunda-feira (15), pela Firjan. O volume de produção recuou (48,2 pontos) e o número de empregados da região continuou caindo (46,2 pontos). O nível de atividade industrial no Norte está menor que no restante do estado do Rio de Janeiro. Já o Noroeste Fluminense, na mesma sondagem, apesar de altos e baixos no setor econômico, registrou melhora da atividade produtiva.
A sondagem é um levantamento de opinião empresarial e os indicadores variam de zero a cem pontos. Os valores abaixo de 50 indicam pessimismo ou redução e acima de 50 pontos representam otimismo ou aumento. Apesar da indústria da região estar operando, em média, com uma capacidade instalada de 60%, acima da média histórica.
A pesquisa, realizada entre os dias 13 e 17 de abril, mostrou que assim como nos meses anteriores, os empresários continuaram insatisfeitos com as condições financeiras no primeiro trimestre deste ano. Mesmo assim, para os próximos seis meses, a expectativa dos industriais do Norte fluminense é de aumento da demanda por produtos (54,0 pontos).
— Alguns setores mais tradicionais estão com dificuldades na retomada, refletindo os efeitos desta prolongada crise. A pesquisa, entretanto, mostra uma projeção de melhora na atividade industrial, que já acontece em outras regiões do país, mas ainda é tímida no Rio de Janeiro, em especial no Norte Fluminense — diz o presidente do Conselho da Representação Regional da Firjan, Norte Fluminense, Fernando Aguiar.
/Folha da Manhã
Aumento — No Noroeste o aumento no volume de produção (52,6 pontos), aliado à queda nos níveis de estoques (47,5 pontos), que ficaram inclusive abaixo do planejado (40,6 pontos), revelam o aumento da demanda. A indústria da região Noroeste aumentou a utilização da capacidade instalada em março na comparação com o mês anterior (56%), contudo continuou a operar abaixo da média histórica. (D.P.P.) (A.N.)

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