TCE exonera assessor de Jonas Lopes citado em delação
19/04/2017 15:52 - Atualizado em 19/04/2017 15:52
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro exonerou na última segunda (17) o chefe de gabinete da presidência Giorgio Oliboni. Ele é apontado na delação do ex-diretor da Andrade Gutierrez, Marcos Vidigal do Amaral, como responsável por intermediar os pagamentos de propina da construtora ao ex-presidente da entidade, Jonas Lopes.
Oliboni foi seu assessor pessoal, a quem Lopes tratava como “sobrinho”. E aos poucos foi crescendo no TCE.
Mas o curioso mesmo é seu grau de parentesco.
O jovem advogado é filho de Antônio Oliboni, que viera a ser secretário de Justiça de Anthony Garotinho. Junto com Jonas Lopes, então secretário de governo, formaram a “turma do chuvisco” — grupo acusado de favorecer empresas em concorrência pública e firmar contratos sem licitação.
Afastado nos anos 2000 da secretaria por um escândalo envolvendo as refeições em presídios flumineses, Oliboni pai foi casado ainda com a sobrinha de Lopes, Márcia, irmã do hoje desembargador do TJ Francisco Assis Peçanha, o Kiko.
Anos se passaram e, em delação, Lopes revelou um esquema envolvendo novamente as quentinhas das prisões. De volta às origens, o TCE teria cobrado 15% dos pagamentos feitos pelas fornecedoras das refeições.

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    Suzy Monteiro

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