Defesa de Anthony Garotinho vai ao TSE e OAB contra juiz de Campos
17/02/2017 20:13 - Atualizado em 17/02/2017 20:18
A defesa do ex-governador Anthony Garotinho recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à OAB contra o que classificou "decisões controversas"do juiz titular da 100ª Vara Eleitoral de Campo do Goytacazes, Ralph Manhães.
Como exemplo, cita o pedido de nomeação de dativos para defesa do ex-governador Anthony Garotinho. Segundo defensor de Garotinho, o criminalista, Fernando Fernandes, a iniciativa do juiz não contribui para a execução da justiça. “ Como mesmo diz, o juiz, em sua nota, o ex-governador não está desassistido e sua defesa prévia não foi apresentada porque esperamos juntar ao processo provas periciais que precisam ser atestadas por profissionais da área como, acesso a telefones e computadores apreendidos”, explica Fernandes.
Ele acrescentou: "A iniciativa do juiz junto a Ordem do Advogados, nos fez requerer da OAB assistência por ofensa as prerrogativas profissionais, e peticionar ao juiz advertindo quanto às ações e omissões na exposição da imagem do ex-governador".
Para isso, a defesa de Garotinho impetrou novo Habeas Corpus (HC) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a audiência marcada para o dia 20/02 não seja realizada, sem a apresentação de audiência prévia, mesmo após o TRE negar a ordem de HC, por entendê-la desnecessária. De acordo com um dos desembargadores componentes da turma julgadora, Marcos Couto, “ não passa pela minha cabeça que um juiz vá fazer uma audiência sem defesa preliminar”.
A expectativa da defesa do ex-governador, com o HC, é que o justiça de Campos, na pessoa do juiz Ralph Manhães, não realize a audiência no plenário do Tribunal do Júri, sem defesa prévia, e com isso não torne o judiciário em um palco de atos arbitrários, abusivos e de apelo midiático depreciativo”, diz o advogado.

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    Suzy Monteiro

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