O promotor Leandro Manhães está hoje em Curitiba, onde ouvirá o empresário Marcelo Odebrecht a respeito das relações da empreiteira, um dos alvos da Lava Jato, e Campos, onde atuou construindo casas do Morar Feliz.
A informação foi postada em primeira mão no
Opiniões, de Aluysio Abreu Barbosa.
Lembre:
Na edição do dia 27 de março, a Folha da Manhã mostrou que a relação entre a construtora envolvida no escândalo da Lava Jato e a Prefeitura de Campos é antiga. Em 2009, a Odebrecht foi responsável pelo contrato para construção das casas do Morar Feliz. A própria Folha antecipou em maio daquele ano que a Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), incorporada ao Grupo Odebrecht, seria a vencedora da concorrência pública. Após a denúncia, os envelopes ficaram lacrados por meses, mas, em setembro, veio a confirmação.Confira
aqui.
Sobre a lista, os Garotinho afirmaram tratar-se de doações legais, porém, como é possível conferir
aqui, sobre Garotinho não consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nenhuma doação feita pela Odebrecht em 2010. No caso de Rosinha
aqui e Clarissa
aqui embora nas planilhas achadas na casa de Benedicto não conste o ano do repasse, investigação e defesa trabalham com o ano de 2012, quando Clarissa perdeu a eleição à Prefeitura do Rio, como vice Rodrigo Maia (DEM), e Rosinha se reelegeu prefeita. Não há em 2012 nenhuma doação direta da Odebrecht às duas, só ao PR e ao DEM,
A lista apreendida pela Polícia Federal em que constavam os nomes dos Garotinho estava no poder de Benedito Barbosa da Silva Júnior, presidente da Odebrecht e que assinou, com a prefeita Rosinha, o contrato do Morar Feliz, como é possível conferir em matéria da Folha (
aqui).