Matéria de hoje da revista Veja afirma que, ainda que as supertabelas da Odebrecht não possam ser relacionadas de imediato ao departamento da propina da empresa, a deflagração da 26ª fase da Lava Jato, na última terça-feira, tornou pública a atuação, por cerca de seis anos, de restrita equipe de confiança de Marcelo Odebrecht, dividida entre São Paulo e Salvador, e incumbida de uma única tarefa: repassar dinheiro ilícito a políticos. Ainda de acordo com a matéria, entre os políticos que receberam "bônus" da empreiteira, está a prefeita Rosinha, que teria recebido R$ 1 milhão. Os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), teria recebido R$ 2 milhões, Márcio Lacerda (PSB), R$ 3 milhões de reais, Arthur Virgílio (PSDB), R$ 500 mil, Gustavo Fruet (PDT), R$ 250 mil, Luiz Marinho (PT), R$ 250 mil. Na mesma situação aparecem os senadores José Serra (PSDB-SP), R$ 1 milhão, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), R$ 700 mil, e o ministro do Desenvolvimento e senador licenciado Armando Monteiro (PTB), R$ 200 mil. Confira a matéria completa aqui. Ontem, quando as supertabelas foram divulgadas, a prefeita se manifestou em rede social, negando qualquer irregularidade: "Meus amigos do face. Gostaria que lessem com atenção às duas notas abaixo onde esclarecemos a matéria divulgada hoje nos jornais tentando misturar as coisas e confundir a opinião pública. Eu e minha família não estamos e nem estaremos envolvidos em Lava Jato. Por favor, compartilhem".