Em entrevista à Folha da Manhã, o vereador Nildo Cardoso traçou os planos do partido do qual é presidente, o PSD, para 2016. Nildo, também, afirmou o que sente nas ruas: "A população quer mudança"
Confira abaixo:
“Nosso foco não é a quantidade, apesar de que temos muitos nomes preparados, mas sim a qualidade”, declarou o vereador e presidente do PSD em Campos, Nildo Cardoso, em relação à estrutura partidária para a eleição de 2016. Segundo Nildo, a nominata já está fechada e o partido, além de lançar candidatura própria na majoritária, pretende conquistar de duas a três vagas na Câmara Municipal.
— Para a proporcional estamos com uma coligação com o PC do B, presidido pela professora Odete Rocha, e temos 50 nomes de possíveis candidatos para 37 vagas. Mais na frente vamos analisar o potencial de voto de cada um, para fechar os 37 nomes. Não temos nomes que se vendem, nem com ficha suja — disse Nildo ao acrescentar que há 90% de chances do PSD fechar coligação apenas com PC do B para as eleições proporcionais.
No caso da majoritária, Nildo se lança como pré-candidato à sucessão da prefeita Rosinha Garotinho (PR) e diz que há conversas também com outros partidos, além do PC do B. “É um trabalho que tem sido feito há tempo”, comentou.
Nildo falou também sobre o sentimento de mudança que vem da população. “É bom que se entenda que a população não quer mudança apenas no Executivo, mas também no Legislativo. Tanto em cima como embaixo. Acredito que esse cenário possa ser mudado agora porque a população demonstra que quer essa mudança”, disse.
A frente do partido desde agosto de 2015, Nildo Cardoso se diz confiante num bom resultado para o partido. Em ocasiões anteriores, Nildo chegou a afirmar que o segundo turno em Campos pode ser disputado por dois candidatos da oposição: “Há quase um ano e meio venho afirmando isso. Não é porque sou advinha, mas porque é o que ouço nas ruas, nas áreas mais carentes do município, que está abandonado”.
Ele destacou que a máquina municipal não “tem recurso para bancar o que precisava antes, dar benefícios a quem não precisa. Não estão conseguindo nem dar o básico para quem necessita e a população está revoltada Cadê os remédios que seriam entregues por motoboys? Cadê a marcação de consulta informatizada? As pessoas voltaram a precisar dormir nas filas de madrugada para marcar médico. Que cidade é essa? É que estou ouvindo a cada esquina. Na camada menos favorecida”, diz.